Um homem de 33 anos foi preso em flagrante após invadir duas residências completamente nu, assediar uma moradora e furtar roupas de um varal, no último fim de semana, em Joanópolis, no interior de São Paulo. Os casos ocorreram no bairro Nogueira, em duas casas vizinhas, e foram registrados pela Polícia Civil como importunação sexual, ato obsceno e lesão corporal.
De acordo com o boletim de ocorrência, uma das vítimas relatou que estava dormindo quando sentiu uma mão passando por sua perna até as partes íntimas. Ao acordar, percebeu que não se tratava do marido, mas sim de um estranho dentro do quarto. A mulher gritou por socorro, e o marido entrou em luta corporal com o invasor, que o agrediu com uma cadeira de ferro antes de fugir. O homem ferido precisou de atendimento médico.
Minutos depois, uma segunda moradora acionou a Polícia Militar após o mesmo homem, ainda nu, tentar entrar em sua casa. Sem conseguir acesso, ele fugiu levando um vestido e um boné que estavam pendurados no varal da residência.
Com base em imagens de câmeras de segurança e nos relatos das vítimas, a Polícia Civil conseguiu identificar o suspeito e realizar sua prisão em flagrante. Segundo o boletim, o homem é conhecido na cidade e já possui antecedentes por crimes semelhantes.
O caso foi registrado na Delegacia de Atibaia. Até o momento, a defesa do acusado não foi localizada. A reportagem será atualizada caso haja manifestação por parte dos advogados.
Um pedreiro de 50 anos foi brutalmente agredido na tarde de terça-feira (2), enquanto trabalhava em uma construção no bairro Alvinópolis, em Atibaia. Segundo informações da Guarda Civil Municipal (GCM), o autor do ataque é um ex-colega de 61 anos que havia sido recentemente desligado da mesma obra.
Testemunhas relataram que o agressor, inconformado com a demissão e com a substituição por outro trabalhador, invadiu o canteiro de obras e tentou inicialmente esfaquear a vítima. A faca teria se quebrado durante a tentativa. Em seguida, o homem empurrou o pedreiro de um andaime e o golpeou com uma enxada na cabeça e na perna.
Apesar dos pedidos de socorro feitos por outros trabalhadores no local, o suspeito prosseguiu com a agressão e fugiu logo depois. A vítima foi socorrida por uma equipe do SAMU e levada ao pronto-socorro de Atibaia. Até a publicação desta reportagem, o estado de saúde dela não havia sido divulgado.
A GCM iniciou buscas imediatas e localizou o suspeito na Avenida Dona Gertrudes. Ele foi detido e encaminhado ao Plantão Policial, onde permanece à disposição da Justiça.
O episódio, que gerou indignação entre moradores e trabalhadores da região, reforça preocupações sobre a segurança em ambientes de trabalho e a importância do acompanhamento de situações de conflito em obras civis.
O corpo da brasileira Juliana Marins, que morreu após sofrer um acidente durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, será repatriado nesta terça-feira (1º). Segundo informações da companhia aérea Emirates, o transporte será realizado em dois trechos: primeiro até Dubai, onde o caixão será transferido para outro voo com destino ao Rio de Janeiro, com chegada prevista para as 15h50 da quarta-feira (2).
Em nota, a Emirates informou que priorizou a coordenação com as autoridades locais e outras partes envolvidas na Indonésia para viabilizar a repatriação, mas citou restrições operacionais como fator que impediu uma antecipação do transporte. “A companhia estende suas mais profundas condolências à família durante este momento difícil”, declarou.
No último domingo (29), familiares de Juliana usaram as redes sociais para criticar a demora da confirmação do voo. Através do perfil “Resgate Juliana Marins”, mantido por pessoas próximas, a família afirmou que o transporte já estava acertado, mas teria sido cancelado por “falta de espaço no bagageiro” da aeronave.
Juliana caiu em uma cratera no Monte Rinjani, localizado na ilha de Lombok, no dia 21 de junho, enquanto fazia uma trilha. Após o acidente, ela permaneceu por dias no local aguardando resgate, mas não resistiu aos ferimentos. O corpo foi removido por equipes locais no dia seguinte.
Segundo o laudo da autópsia realizada por legistas indonésios, a turista brasileira morreu em decorrência de hemorragia provocada por traumas contundentes, entre 12 e 24 horas antes de dar entrada no hospital.
A família informou que a Defensoria Pública da União (DPU) solicitou à Justiça Federal autorização para uma nova autópsia em território brasileiro, a ser realizada após a chegada do corpo.
Um adolescente de 14 anos foi apreendido nesta semana em Itaperuna, no interior do Rio de Janeiro, após confessar o assassinato dos pais e do irmão mais novo, de apenas três anos. O crime, que chocou moradores da cidade, foi descoberto após o desaparecimento da família ser denunciado por uma familiar.
De acordo com a investigação da Polícia Civil, o crime ocorreu na madrugada de sábado (21), mas só veio à tona na terça-feira (24), quando a avó do adolescente procurou a polícia, preocupada com a falta de contato com os familiares. As vítimas foram identificadas como Antônio Carlos Teixeira, 45 anos, enfermeiro; Inaila Teixeira, 37 anos, cabeleireira; e o filho caçula do casal.
Após denúncias e imagens de câmeras de segurança, os corpos foram encontrados em uma cisterna nos fundos da residência da família, já em estado de decomposição. Havia ainda indícios de tentativa de queima de roupas e manchas de sangue no colchão.
O adolescente confessou o triplo homicídio com detalhes à polícia. Ele afirmou que aguardou os familiares dormirem — todos no mesmo quarto por conta do uso do ar-condicionado — e, então, cometeu o crime utilizando a arma de fogo do pai, registrada legalmente como CAC (Colecionador, Atirador e Caçador). Após os disparos, ele ocultou os corpos na cisterna.
Segundo o delegado responsável, o menor demonstrou frieza e afirmou “não se arrepender”, chegando a dizer que "faria tudo de novo". Investigações indicam que ele teria planejado o crime por pelo menos dois meses.
Entre as motivações apontadas, a principal seria o desentendimento com os pais após o adolescente ter sido proibido de viajar até o Mato Grosso, onde pretendia encontrar uma garota de 15 anos com quem mantinha um relacionamento virtual, iniciado em jogos online.
A polícia também descobriu que o menor pesquisava na internet como realizar o saque de valores do FGTS de pessoas falecidas. Seu pai possuía aproximadamente R$ 33 mil no fundo. A suspeita é de que o adolescente pretendia utilizar o dinheiro para bancar a viagem.
Na quinta-feira (26), a Justiça do Rio de Janeiro determinou a internação provisória por 45 dias do adolescente, que foi encaminhado ao Centro Socioeducativo de São Fidélis, unidade do Degase. O prazo é o máximo permitido pela legislação para internações preliminares enquanto os autos do caso são concluídos.
Os corpos foram sepultados sob forte comoção popular. A Polícia Civil segue apurando o caso e não descarta o envolvimento de terceiros ou incentivos externos.